Texto analisado terça (18) pela Comissão de Educação e Cultura do Senado. Se aprovado, segue para plenário. Novo-ensino-médio, carga horária básica.
Uma solicitação de vista do senador Marcos Rogério (PL-RO) adiou a avaliação na Comissão de Educação e Cultura do Senado do projeto de lei que propõe alterações no Ensino Médio. O documento foi encaminhado pelo governo ao Congresso em outubro do ano anterior, aprovado pela Câmara dos Deputados em março deste ano, e agora está sob análise no Senado.
Enquanto a discussão sobre o Ensino Médio continua, é importante considerar o impacto dessas possíveis mudanças na educação média do país. A reforma do segundo grau pode trazer benefícios significativos para os estudantes e o sistema educacional como um todo.
Discussão sobre o Ensino Médio na Comissão de Educação e Cultura
Na semana passada, a senadora professora Dorinha Seabra, relatora da matéria na Comissão de Educação e Cultura do Senado, apresentou seu relatório detalhando as propostas para o ensino médio. O projeto em pauta visava alterações significativas na carga horária básica, um ponto crucial para a educação média no país.
Adiamento da Votação e Novas Emendas
Para surpresa de muitos, a votação do projeto, que estava agendada para esta terça-feira (18), foi adiada devido à apresentação de emendas ao texto original. A senadora Dorinha Seabra fez algumas modificações, incluindo a retomada da carga horária básica de 2.400 horas para o ensino médio. Essa mudança levou o senador Marcos Rogério a solicitar mais tempo para analisar o projeto, pedindo vista.
Novo Cronograma e Deliberações Futuras
O presidente da Comissão, senador Flávio Arns, anunciou que a reunião da próxima semana será realizada de forma remota, e a análise da matéria ficou agendada para quarta-feira (19). Caso o projeto seja aprovado, seguirá para apreciação no plenário do Senado, marcando um novo capítulo no debate sobre o ensino médio no país.
Detalhes da Carga Horária Obrigatória
Uma das questões centrais discutidas foi a carga horária obrigatória para o ensino médio regular. A proposta inicial do governo previa 2,4 mil horas para o currículo comum e 600 horas para disciplinas específicas. No entanto, o relatório da senadora Dorinha estabeleceu 2,2 mil horas para a formação geral básica e 800 horas para disciplinas optativas, buscando um equilíbrio entre os conteúdos obrigatórios e as escolhas dos alunos.
Ensino Médio Técnico e Perspectivas Futuras
Além do ensino regular, o relatório também abordou o ensino médio técnico, estabelecendo novas diretrizes para as horas de formação geral básica. A partir de 2025, a carga horária mínima será de 2,2 mil horas, com a perspectiva de expansão para 3,2 mil, 3,4 mil e 3,6 mil horas até 2029, dependendo da configuração dos cursos técnicos.
Inclusão do Espanhol na Base Nacional Comum Curricular
Outro ponto relevante discutido foi a inclusão do espanhol como disciplina obrigatória no ensino médio, conforme a Base Nacional Comum Curricular. A senadora manteve essa novidade no relatório, destacando a importância do idioma para a formação dos estudantes nessa etapa de ensino.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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