Andes distribuiu formulário para professores responderem sobre termos de greve e propostas do Ministério da Gestão.
O comando nacional da greve dos professores universitários, vinculado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), convocou assembleias locais para esta semana com o objetivo de discutir as propostas recentemente apresentadas pelo governo federal. Os professores têm até sexta-feira (21) para avaliar e votar sobre as ofertas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério da Educação (MEC).
Um formulário foi distribuído pelo Andes às seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais de greve. As assembleias locais são fundamentais para a tomada de decisões coletivas pelos universitários e professores universitários envolvidos no movimento. É importante que a voz dos universitários seja ouvida e considerada durante esse processo de negociação com os órgãos governamentais.
Professores universitários avaliam propostas do governo em meio à greve
Os docentes das universidades federais estão sendo convocados a se manifestar sobre as recentes ofertas apresentadas pelo Ministério da Gestão e pelo comando nacional da greve. A decisão de aceitar ou rejeitar as propostas terá um impacto significativo no futuro do movimento grevista, que já dura meses e envolve uma parcela expressiva dos professores universitários em todo o país.
A semana local será marcada por assembleias em diversas instituições de ensino, onde os professores terão a oportunidade de discutir as propostas do governo e decidir os próximos passos a serem tomados. O formulário distribuído pelo sindicato será fundamental para colher as opiniões dos grevistas e nortear as deliberações que serão levadas adiante.
Entre as principais questões em pauta estão a recomposição do orçamento das universidades, os reajustes nos benefícios como auxílio-alimentação, saúde suplementar e creche, bem como o aumento salarial linear proposto pelo governo. As negociações recentemente apresentadas indicam um reajuste escalonado até 2026, com percentuais que variam ao longo dos próximos anos.
O Ministério da Gestão destacou que a nova proposta busca garantir um aumento real acima da inflação projetada para o período, visando atender às demandas dos professores universitários. As ofertas anteriores, que previam reajustes menores e um cronograma diferente, foram alvo de críticas por parte dos grevistas, que esperam por uma valorização mais significativa de suas carreiras.
Além das questões salariais, outras pautas não menos importantes estão em discussão, como a carga horária dos docentes e o investimento na infraestrutura das universidades. O diálogo entre as partes envolvidas é fundamental para a construção de um acordo que atenda às demandas dos professores e também às necessidades do governo federal em relação ao orçamento destinado à educação.
As decisões tomadas nas próximas assembleias serão cruciais para o desfecho da greve e para o futuro das negociações entre os professores universitários e o governo. O engajamento dos universitários e o apoio da sociedade civil serão fundamentais para garantir que as reivindicações da categoria sejam atendidas e que a qualidade do ensino superior público seja preservada.
Fonte: @ JC Concursos
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