Dados da pesquisa Datafolha mostram que os ciclistas são alvos frequentes de criminosos em São Paulo, principalmente da gangue da bike.
No cenário atual, a segurança dos cidadãos de São Paulo em relação ao celular é de extrema importância, considerando que roubos desse tipo de dispositivo são bastante comuns na região. A preocupação com a proteção dos celulares tem levado muitas pessoas a adotarem medidas preventivas, como o uso de aplicativos de rastreamento e a contratação de seguros específicos para telefones celulares.
Além disso, a popularidade dos smartphones tem atraído a atenção de bandidos especializados nesse tipo de crime, que utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas para subtrair os aparelhos celulares das vítimas. Por isso, é importante estar sempre alerta e tomar cuidados extras ao utilizar o celular em locais públicos, evitando assim se tornar mais uma vítima da ação criminosa.
Perfil das vítimas de roubo de celular em São Paulo
Os dados foram revelados por uma pesquisa Datafolha realizada na capital paulista na primeira semana de março, ouvindo 1.090 pessoas. Além do perfil das vítimas mais recorrentes desse tipo de crime, também foram identificados os locais e faixas etárias mais propícias a serem alvos de ladrões de celular.
Locais de maior incidência de roubo de celular
De acordo com a pesquisa, morar na região central da cidade aumenta significativamente as chances de ser alvo desse tipo de crime. Os habitantes dessa região relataram mais casos do que os que vivem em outras áreas. A avenida Paulista, praça da República e ruas do Brás e arredores da rua 25 de março são pontos quentes para o roubo de celular.
Perfil das vítimas e dos ladrões
As vítimas mais recorrentes são pessoas entre 25 e 34 anos e aquelas com renda de cinco a dez salários mínimos. Já os ladrões, em sua maioria, fazem parte da gangue da bike, sendo a região central o local de maior atuação desse grupo. Eles chegam a movimentar entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões na região nos últimos quatro anos.
Modus operandi e prejuízos
Pontos com grande circulação de pedestres, como a avenida Paulista, são os preferidos dos ladrões, que agem rapidamente para arrancar os celulares das mãos de suas vítimas distraídas. O prejuízo pode variar de acordo com o modelo do aparelho, chegando a R$ 800 no caso de um iPhone 13. Além disso, outras gangues, como a da pedrada, aproveitam o congestionamento para abordar motoristas e passageiros de carros de aplicativo e táxis.
Impacto político
O índice de roubo de celular também está relacionado à avaliação política dos paulistanos. Entre os que consideram ruim ou péssima a gestão do prefeito Ricardo Nunes, 42% foram vítimas desse crime. Já entre os que aprovam o governo municipal, o índice cai para 35%. Na contagem regressiva para as eleições municipais, os eleitores de Maria Helena (Novo) são os que mais relataram ser alvo de ladrões de celular, seguidos por aqueles que declaram voto em Kim Kataguiri (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes e Tabata Amaral (PSB).
Fonte: © Notícias ao Minuto
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