O Ministério da Educação selecionou 50 pessoas para um intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo, em Moçambique.
O Ministério da Educação (MEC), através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgou hoje, 21 de junho, os resultados finais da primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul.
O Caminhos Amefricanos é uma iniciativa que visa promover a troca de experiências entre estudantes e pesquisadores de países amefricanos. O programa de intercâmbio proporciona oportunidades únicas de aprendizado e colaboração, resultando em benefícios significativos para o desenvolvimento acadêmico e cultural da região. A divulgação do resultado da seleção representa um marco importante para todos os envolvidos, demonstrando o compromisso do MEC e da Capes com a promoção da educação e da cooperação internacional.
Caminhos, Amefricanos; na Educação: Seleção e Resultado de Intercâmbio
O Ministério da Educação divulgou a relação dos 50 selecionados para participar de um intercâmbio de 15 dias na renomada Universidade Pedagógica de Maputo (UP Maputo), localizada em Moçambique, na África. Este Programa de Intercâmbios é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), a Capes e o Ministério da Igualdade Racial (MIR).
A seleção dos participantes faz parte do Edital Conjunto nº 34/2023, uma iniciativa lançada em agosto de 2023 com o propósito de fomentar intercâmbios que fortaleçam uma educação antirracista. O objetivo principal é promover a troca de experiências, conhecimentos e políticas públicas em países do Sul Global, beneficiando tanto docentes quanto discentes de licenciatura.
Além disso, o Programa busca estimular a socialização de conhecimentos e experiências que contribuam para a promoção da igualdade racial e para o enfrentamento do racismo no Brasil. A seleção atraiu a inscrição de 980 interessados e foi direcionada especificamente para estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, matriculados em licenciaturas a partir do 5º semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs), Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis) ou grupos afins.
Antes de embarcarem para a experiência de duas semanas no continente africano, os aprovados terão a oportunidade de participar de um curso online de 40 horas, abordando a história e cultura afro-brasileira e moçambicana, no segundo semestre deste ano. O suporte financeiro será providenciado pelo Ministério da Igualdade Racial.
Cada participante receberá um auxílio financeiro composto por R$ 10.500 para as despesas de hospedagem durante os 15 dias, R$ 13.172 para cobrir os custos das passagens aéreas, R$ 520,75 como auxílio para seguro-saúde, R$ 257,25 para auxílio na emissão do passaporte e R$ 250 destinados à obtenção do visto de entrada em Moçambique.
O Programa Caminhos Amefricanos tem como propósito incentivar a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate ao racismo e para a educação das relações étnico-raciais. Essa iniciativa é viabilizada por meio da colaboração acadêmica entre instituições de ensino, incentivando pesquisas e o avanço científico e tecnológico em prol da igualdade racial. Ademais, o programa fortalece a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da educação para as relações étnico-raciais.
O Programa de Intercâmbios seleciona estudantes para experiências de curta duração no exterior, em países africanos, latino-americanos e caribenhos. Além disso, promove a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior de diversas nações, contribuindo para a mobilidade de estudantes e professores em um contexto global de aprendizado e troca de experiências. Essas ações são fundamentais para o enriquecimento da formação acadêmica e para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Fonte: © MEC GOV.br
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