PF investiga juíza do TRF-2 por suposto crime. Depoimentos do inquérito indicam aposentadoria compulsória e remoção da área.
Via @estadao | A juíza de direito Adriana Maria dos Remédios está sendo investigada pela Polícia Federal por possível crime de quebra de sigilo ilegal. O inquérito foi iniciado por solicitação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A magistrada em questão, Adriana Maria dos Remédios, terá a oportunidade de se defender das acusações e apresentar sua versão dos fatos. A atuação da juíza no caso está sendo acompanhada de perto pela imprensa e por órgãos de controle.
Juíza acusada de cometer suposta crime de quebra de sigilo fiscal
A magistrada, cujo nome não foi revelado, foi denunciada por advogados e empresários do Rio de Janeiro por supostamente persegui-los e acusá-los falsamente. Em um dos depoimentos do inquérito, a juíza foi acusada de quebrar ilegalmente o sigilo fiscal de empresas e de seus donos.
TRF-2 julgará juíza em breve por supostas irregularidades
No Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), a juíza deve ser julgada em breve em outro processo, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que a magistrada seja punida com aposentadoria compulsória, ou seja, a pena máxima da magistratura.
Remoção da área pelo TRT-1 após denúncias
As irregularidades alegadas se referem ao período em que a juíza ocupava a 1º Vara do Trabalho de Barra Mansa e julgava processos trabalhistas envolvendo empresas de transporte público. Ela foi removida da área pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1).
Juíza nega acusações e defende sua conduta
Procurada, a juíza Adriana Maria dos Remédios negou qualquer irregularidade, afirmando que não quebrou sigilo fiscal de nenhum advogado e que sempre preservou a cadeia de custódia da prova. Segundo ela, as alegações carecem de respaldo.
Novas denúncias e punições da magistrada
Recentemente, a juíza foi punida com censura por diversas condutas inadequadas, como o uso de termos chulos para dispensar uma perita judicial e a assinatura de sentenças após seu afastamento da Vara do Trabalho. Além disso, em 2022, a juíza fez acusações de peculato a um colega, mas posteriormente buscou um acordo judicial.
Fonte: © Direto News
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