Empresário alega legítima defesa ao atirar contra homem no quintal enquanto ouvia barulhos no telhado e o viu tentando pular o muro, conforme depoimento à Polícia Civil.
Em uma noite tranquila, dois casais de amigos se reuniram na casa de um deles, em Pirapó, distrito do município de Apucarana, no Paraná, para aproveitar a companhia uns dos outros. Porém, a calmaria foi interrompida por barulhos que ecoaram pela vizinhança, semelhantes a tiros, deixando todos apreensivos. Foi então que Bruno Emídio da Silva Júnior resolveu investigar, subindo em um suporte para botijão de gás para espiar por sobre o muro o que estava acontecendo na casa ao lado.
No momento em que Bruno tentava descobrir a origem dos barulhos, um trágico falecimento aconteceu na casa vizinha, onde uma pessoa perdeu a vida de forma repentina e misteriosa. O passamento deixou todos os presentes perplexos e assustados, trazendo à tona o medo da morte iminente. A partir desse momento, a noite tranquila se transformou em um cenário de mistério e intriga, com perguntas sem respostas pairando no ar.
Uma trágica noite de sábado
A namorada pediu pra ele descer, porém sua curiosidade em espiar o quintal do imóvel vizinho foi mais forte. Infelizmente, acabou levando um tiro fatal no rosto e veio a falecer no local. O ocorrido teve lugar na rua João Batista Judai, na noite de sábado, 9. De acordo com informações da Polícia Civil de Apucarana, o disparo que ceifou a vida do jovem partiu do morador da casa ao lado, o empresário Agnaldo da Silva Oroski, de 41 anos.
Desdobramentos do caso
O empresário em questão fugiu, mas se entregou às autoridades na segunda-feira, 11. Por força de uma ordem judicial, encontra-se detido na cadeia pública de Londrina desde a quinta-feira, 14. Em seu depoimento, alegou agir em legítima defesa, alegando ter ouvido barulhos no telhado que o fizeram acreditar que um invasor tentava pular o muro, levando-o a efetuar o disparo que resultou na morte do rapaz.
Contrapontos e versões divergentes
Contudo, os amigos de Silva Junior contestam essa narrativa. Eles afirmaram à polícia ter ouvido vários disparos vindos da residência vizinha, o que motivou o jovem a investigar a situação pelo muro. Essas informações adicionais colocam o caso em uma perspectiva distinta, reforçando a necessidade de uma apuração minuciosa por parte das autoridades competentes.
Consequências irreversíveis e desfecho triste
O desfecho trágico levou à intervenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, ao chegar no local, já era tarde demais para salvar a vida do rapaz. Seu corpo foi velado no ginásio de esportes de Pirapó e sepultado no cemitério municipal Cristo Rei, em Apucarana, na segunda-feira. O luto e a dor da perda permeiam a comunidade local, derramando-se em uma névoa de tristeza e incredulidade diante de mais uma vida ceifada de forma abrupta e inesperada.
Memórias e legado
A memória de Silva Júnior permanece viva nas mentes e nos corações daqueles que o amavam e o conheciam bem. Seu falecimento precoce é uma lembrança impactante da fragilidade da existência humana e da imprevisibilidade dos destinos que nos aguardam. Em meio a questionamentos e dores, resta a lembrança de um jovem cuja vida foi interrompida de forma trágica em uma noite que ficará marcada na memória da comunidade local.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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