Mandato do presidente do Banco Central termina este ano. Indicação do Executivo para autoridade monetária é determinada por Proposta de Emenda Constitucional. Relação com o BC.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão em constante diálogo sobre a transição no comando da autoridade monetária. A passagem de liderança, que ocorrerá até o fim deste ano, tem sido discutida com cuidado e atenção pelos dois representantes do governo.
Para Fernando Haddad, a troca na presidência do Banco Central será conduzida de maneira tranquila e transparente. Ele ressalta que a mudança no comando é necessária para manter a estabilidade econômica do país. A autoridade monetária desempenha um papel fundamental no cenário financeiro nacional.
Importante transição na indicação do próximo presidente do Banco Central
Campos Neto já foi consultado, informou o ministro, sobre qual o melhor momento para indicar o próximo presidente para haver a troca de comando no órgão.
Após a indicação do Executivo, o Senado terá de aprovar o novo presidente do BC. Apesar dos recentes ruídos públicos em torno da Proposta de Emenda Constitucional que confere autonomia financeira ao BC, Haddad alegou que sua relação com Campos Neto permanece boa. ‘Essa transição será muito diferente do que a de governo [2022 para 2023]’, falou o ministro.
Novos desafios na relação com a autoridade monetária e a troca de comando no BC
Além do novo presidente, o governo ainda indicará dois novos diretores para o Banco Central. Haddad ainda disse que a relação com o BC foi ‘prejudicada no começo do governo por essa tensão [institucional] na transição’ entre Jair Bolsonaro e Lula. ‘Isso foi vencido. Tenho ótima relação com o presidente do Banco Central, isso independe de nossas ideias’, afirmou.
Conteúdo publicado no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo