Nova tecnologia diagnóstica identifica esteatose hepática, volume muscular reduzido, gordura entre órgãos, osteoporose e cálculos renais em rede de saúde integrada.
Recentemente, foi introduzida no país uma nova abordagem para identificar doenças usando inteligência artificial, através de exame de tomografia. Esse tipo de exame é capaz de detectar diferentes condições, como gordura no fígado, diminuição do volume muscular, gordura visceral, osteoporose e cálculos renais. A precisão da análise por imagem promete revolucionar a maneira como essas enfermidades são identificadas e tratadas.
O avanço na área de exames radiológicos tem possibilitado um diagnóstico mais assertivo e rápido, tornando o procedimento diagnóstico mais eficiente para identificar problemas de saúde. Com a evolução das tecnologias de exame de tomografia, a detecção precoce de condições como esteatose hepática, sarcopenia e cálculos renais se torna cada vez mais acessível e crucial para a promoção da saúde e qualidade de vida. A utilização contínua dessas ferramentas de análise por imagem tem o potencial de transformar positivamente a medicina diagnóstica.
Novas Perspectivas com Exame de Tomografia
O avanço da nova tecnologia diagnóstica na área da saúde tem revolucionado a forma como são realizados os exames radiológicos, trazendo benefícios significativos para a análise por imagem e para o procedimento diagnóstico. Um bom exemplo disso é o algoritmo desenvolvido pela rede de saúde integrada Dasa, que tem se destacado ao aproveitar informações capturadas pela tomografia de maneira inovadora.
De acordo com Victor Gadelha, diretor médico de ensino, pesquisa e inovação da Dasa, o exame de tomografia é uma ferramenta essencial na prática clínica, pois fornece uma ampla gama de informações, como o volume de órgãos vitais, como fígado e rins. Justamente por isso, muitos exames não apresentam alterações significativas, mas são fundamentais para o treinamento do algoritmo, que busca identificar doenças importantes para a saúde dos pacientes.
Gadelha destaca a importância de utilizar o exame de tomografia para avaliar, por exemplo, a quantidade de gordura entre os órgãos, a chamada gordura visceral, em pacientes com obesidade. Esse dado, quando comparado com a base de dados do algoritmo, pode indicar se os níveis de gordura estão dentro da normalidade ou se requerem atenção especial, especialmente em relação ao risco cardiovascular.
Além da gordura entre órgãos, a tecnologia também é capaz de analisar outras condições, como a esteatose hepática, popularmente conhecida como fígado gorduroso. Essa condição, associada a hábitos como sobrepeso, sedentarismo e má alimentação, pode evoluir para complicações graves, como cirrose hepática e câncer. Segundo dados do Ministério da Saúde, 30% da população apresenta esse problema, sendo metade dos casos de forma severa.
A osteoporose e a sarcopenia são outras condições que podem ser identificadas e acompanhadas por meio do exame de tomografia. Enquanto a osteoporose afeta principalmente mulheres acima de 50 anos e aumenta o risco de fraturas, a sarcopenia, relacionada ao envelhecimento, causa a perda de massa muscular, comprometendo a mobilidade e a qualidade de vida do paciente.
Já os cálculos renais, conhecidos como pedras nos rins, podem ser detectados precocemente através da tomografia, permitindo um acompanhamento mais eficaz para prevenir complicações. Os sintomas, muitas vezes silenciosos, incluem dores intensas na região lombar e abdominal, sangue na urina, vômitos e náuseas.
Diante desse cenário, a integração do exame de tomografia com algoritmos inteligentes representa um avanço significativo no diagnóstico precoce e na prevenção de doenças, contribuindo para uma abordagem mais personalizada e eficiente na medicina moderna. É inegável o impacto positivo que a tecnologia está trazendo para a saúde, proporcionando resultados mais precisos e promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Fonte: @ Veja Abril
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