Atleta foi morto em 2018 com órgão genital decepado e degolado. Réu confesso, condenado por homicídio qualificado. Primo de Cristiana Brittes preso preventivamente.
O caso que chocou o Brasil teve como destaque principal o réu Edison Brittes, conhecido como o assassino confesso de Daniel Corrêa Freitas. O julgamento durou mais de uma semana e agora cabe ao júri decidir a sentença dos acusados.
Além de Edison Brittes, outro personagem importante no desenrolar do caso foi Juninho Riqueza, amigo próximo de Daniel e envolvido em polêmicas ao longo do processo. A repercussão do crime foi intensa e marcou o mundo do futebol de uma forma irreparável.
Edison Brittes Júnior Condenado por Homicídio Triplamente Qualificado
Edison Luiz Brittes Júnior, conhecido como Juninho Riqueza, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado pelo assassinato de Daniel. A sentença foi proferida pelo juiz Thiago Flores Carvalho no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O réu confessou o crime e pode recorrer da sentença.
A acusação de homicídio triplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente foi direcionada a Juninho Riqueza, que está preso preventivamente na Casa de Custódia de SJP. Ele admitiu sua culpa, justificando que o jogador tentou estuprar sua esposa, versão que foi descartada pelas autoridades responsáveis pela investigação. Ele está sob detenção desde novembro de 2018.
Desdobramentos do Júri Popular
O Conselho de Sentença tomou outras decisões cruciais durante o julgamento do caso. Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Juninho Riqueza, foi sentenciada a 6 meses de detenção e 1 ano de reclusão por homicídio qualificado. Por sua vez, Allana Emilly Brittes recebeu uma pena de 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão.
Além disso, David Willian Vollero Silva não teve sua autoria atribuída, enquanto Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, primo de Cristiana Brittes, foi acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Ygor King e Evellyn Brisola Perusso também tiveram seus envolvimentos avaliados, mas com desfechos distintos.
Carreira de Daniel e o Brutal Assassinato
Daniel, jogador de futebol natural de Juiz de Fora, teve sua carreira interrompida de forma brutal. Após passagens pelas categorias de base do Cruzeiro, Botafogo, São Paulo, Coritiba, Ponte Preta e São Bento, o meia foi vítima de um crime chocante. Encontrado parcialmente decapitado e com o órgão sexual mutilado, o jogador foi agredido e morto depois de uma festa de aniversário.
As investigações revelaram que Daniel foi espancado, levado no porta-malas de um carro e assassinado após ter sido flagrado ao lado da esposa de Edison Brittes. O corpo foi localizado em uma estrada rural em São José dos Pinhais. Toda a movimentação decorrente do crime, incluindo a limpeza da cena do crime e tentativas de acobertamento, foram meticulosamente analisadas pela polícia.
Linha do Tempo e Revelações Cruciais
Durante a festa de aniversário de Allana Brittes, diversos acontecimentos levaram à tragédia que encerrou a vida de Daniel. Mensagens trocadas pelo jogador com amigos, a presença de Edison Brittes no local e os desdobramentos daquela madrugada fatídica foram minuciosamente examinados pelas autoridades competentes. A identificação do corpo do jogador, as circunstâncias do crime e as provas reunidas durante a investigação formaram a base para a condenação dos envolvidos.
Esse caso chocante deixou marcas profundas na comunidade esportiva e na sociedade como um todo. A justiça prevaleceu, com o julgamento do Conselho de Sentença refletindo a gravidade dos atos cometidos. A memória de Daniel será preservada diante da brutalidade de sua morte e da barbárie que marcou seu fim precoce.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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