Aborto é totalmente proibido em 21 países onde a solicitação da gestante é limitada pela idade reprodutiva e gestacional de mulheres.
Mais de 662 milhões de mulheres vivem em 77 países onde o aborto é permitido mediante solicitação da gestante. De acordo com a organização Centro de Direitos Reprodutivos, essa estatística representa 34% do total de mulheres em idade reprodutiva ao redor do globo. O prazo para a realização do aborto nessas nações varia, sendo comum a permissão até 12 semanas de gravidez.
Em relação à interrupção da gravidez, é fundamental considerar os diferentes contextos legais e sociais que influenciam as decisões das mulheres. A discussão sobre a interrupção da gravidez envolve questões complexas e variadas, que impactam diretamente a autonomia e os direitos reprodutivos das mulheres. É importante promover debates abertos e respeitosos sobre a interrupção da gravidez, visando garantir o acesso seguro e legal aos serviços de saúde reprodutiva.
O cenário global da interrupção da gravidez
Em diversos países ao redor do mundo, as leis que regulamentam o aborto variam significativamente. O aborto é permitido em casos específicos, como quando a saúde ou a vida da gestante está em risco, ou quando a gravidez é resultado de estupro. Esses são motivos que justificam a interrupção da gravidez em muitas nações, como na Itália, onde o limite é de 90 dias de gestação. Na Alemanha, esse limite é de 14 semanas; na França, de 16 semanas e na Tailândia, de 20 semanas.
A legislação em Portugal e outros países
Em Portugal, a gestante tem um limite de 10 semanas para realizar um aborto sem a necessidade de justificar sua decisão. No entanto, em situações de estupro ou malformação, esse prazo é estendido para 16 e 24 semanas, respectivamente. Em todo o mundo, cerca de 457 milhões de mulheres vivem em países onde o aborto é permitido por motivos socioeconômicos, como idade, status econômico e estado civil da gestante.
Variações nas leis ao redor do mundo
Diversos países permitem o aborto em casos de estupro, incesto ou diagnósticos fetais, como é o caso do Japão, Índia e Grã-Bretanha. Além disso, a interrupção da gravidez por motivos de saúde é autorizada em 47 países, abrangendo 226 milhões de mulheres. Em algumas nações, como Bolívia, Angola e Gana, o aborto é permitido explicitamente para preservar a saúde mental da gestante.
Restrições e proibições ao aborto
Por outro lado, existem 21 países onde o aborto é proibido totalmente, sem exceções, mesmo em casos de risco à vida ou à saúde da gestante. Países como Nicarágua, Honduras, Senegal e Filipinas estão nesse grupo. Nos Estados Unidos e no México, o status legal do aborto varia de acordo com as leis de cada estado.
Mudanças na legislação ao longo dos anos
Ao longo das últimas décadas, mais de 60 países optaram por liberalizar as leis sobre o aborto, enquanto outros reverteram a legalidade da prática, como Estados Unidos, Polônia, Nicarágua e El Salvador. O debate sobre o aborto continua sendo um tema complexo e controverso em muitas partes do mundo.
A situação do aborto no Brasil
No Brasil, o aborto é permitido em casos de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto. Atualmente, não há um limite máximo estabelecido por lei para a interrupção da gravidez. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da tramitação de um projeto de lei que propõe equiparar o aborto a homicídio em determinadas circunstâncias, gerando debates e discussões acaloradas sobre o tema.
Fonte: @ Agencia Brasil
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