Mensagens fraudulentas pedem pagamento por PIX para liberar produtos retidos na fiscalização aduaneira; empresa acionou a Polícia Federal.
Indivíduos mal-intencionados estão utilizando a identidade dos Correios para enviar mensagens de texto sobre mercadorias retidas pela alfândega. O golpe tem o objetivo de enganar a pessoa a efetuar um pagamento via PIX para que a suposta encomenda seja liberada (saiba como se proteger). Nas plataformas online, a empresa de entregas confirmou que essa prática é um golpe.
Além disso, é importante estar atento a possíveis tentativas de fraude e esquemas similares que possam surgir. Proteja suas informações e evite cair em ardis que possam comprometer sua segurança financeira. Fique alerta e denuncie qualquer atividade suspeita relacionada a golpes envolvendo os Correios.
Alerta de Golpe: Correios advertem sobre esquema de fraude via WhatsApp
De acordo com a empresa, golpes estão sendo aplicados por meio de falsos contatos, inclusive pelo WhatsApp. Em comunicado ao g1, os Correios afirmaram ter acionado a Polícia Federal ao identificar o golpe. Além disso, a empresa formalizou uma denúncia à Meta, responsável pelo WhatsApp, devido às mensagens falsas enviadas pelo aplicativo.
As abordagens fraudulentas geralmente apresentam mensagens como: ‘CORREIOS: Seu pedido foi retido temporariamente. Clique no link para mais informações’ ou ‘Seu pedido foi barrado pela fiscalização aduaneira. Acesse para detalhes’. O site fraudulento reproduz elementos visuais dos Correios, induzindo a vítima a verificar o status do pedido sem requerer o número de rastreio, solicitando o pagamento em até três dias.
Durante o processo de pagamento, os golpistas solicitam informações pessoais, como nome completo, e-mail, telefone e CPF. Ao final, um QR code é disponibilizado para efetuar o pagamento, configurando o golpe.
Para se proteger, é importante estar atento a sinais que indicam uma possível fraude e evitar cair em um ardil. Todas as informações logísticas de um pedido dos Correios são disponibilizadas no site oficial da empresa, com o código de rastreio. Compras internacionais com pagamentos pendentes também são exibidas nesse site.
Alguns elementos comuns em golpes incluem: verificar o endereço (URL) do site, pois empresas brasileiras geralmente possuem domínios ‘.com.br’; os golpistas criam um senso de urgência para induzir a vítima a clicar no link; o texto pode não seguir o padrão de mensagens oficiais, com erros de acentuação e pontuação; o link utilizado pelos criminosos difere do oficial dos Correios (www.correios.com.br).
Portanto, é essencial manter a vigilância e atenção ao lidar com mensagens suspeitas, a fim de evitar cair em golpes e proteger seus dados pessoais.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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